Inteligência de Mercado na
SulAmérica
O setor
de seguros é um importante mercado, tanto no Brasil como no mundo.
Só no Brasil, o setor cresce de duas a três vezes mais que o
PIB. Nesse ambiente favorável, atua a SulAmérica, que é
considerada a maior empresa seguradora independente, ou seja, que não
tem ligação com instituições financeiras, e o quarto maior grupo segurador do
País.
A
companhia é organizada em quatro unidades de negócios, são elas:
saúde/odontológico, auto e ramos elementares, vida e previdência e gestão de
ativos. Com presença nacional, a companhia tem predominância de suas receitas
nos segmentos de saúde/odontológico e auto e automóveis.
Dentro desse contexto
dinâmico, a SulAmérica entende que Inteligência de Mercado se torna cada vez
mais estratégica para a companhia. Nos últimos anos, a área esteve
ligada à estrutura de Planejamento Estratégico –
que, atualmente, pertence à Diretoria de Estratégia e Execução. Hoje,
está ligada à equipe de Projetos e Processos Corporativos.
A área de
Inteligência de Mercado faz uso de uma “rede” de inteligência, na qual busca
captar os pontos focais das unidades de negócio e, também, da própria
companhia. Além disso, utiliza-se de fontes externas, tais como federações,
órgãos reguladores e instituições governamentais. É uma área
que, além de coletar dados e informações, desenvolve projeções de
mercado, porém sem utilização de modelos estatísticos/econométricos.
Dando
suporte à Inteligência de Mercado, a companhia atua com Gestão do Conhecimento,
que tem um papel importante na mudança cultural da empresa - foco de produtos
para clientes. Além disso, trabalha em prol da
disseminação de informações, porém com restrições de áreas, pois
há um receio no compartilhamento de informações.
Na
SulAmérica, as tomadas de decisões ocorrem em três diferentes níveis:
Estratégico, Tático e Operacional. A empresa desenvolveu comitês de alinhamento
para disseminar as informações. Apesar de todos os processos adotados
desde a coleta dados até a tomada de decisão, ainda faltam metas compartilhadas
entre as unidades de negócio e apoio. Além disso, partes das decisões são
tomadas sem embasamento técnico, ou seja, há uma dificuldade em compreender
cenários que não têm dados suficientes.
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